
A sua semelhança com o lobo recorda-nos da sua história passada.
De uma vida livre e selvagem, em que homens e lobos viviam em colaboração mútua. Inicialmente desenvolvido para o trabalho de puxar trenós, é uma hoje das raças preferidas das pessoas.
No Japão, Brasil, Itália e Espanha está entre os cinco preferidos. É uma raça nativa da Sibéria e a sua história remonta há mais de 2000 anos atrás. O primeiro povo a criar a raça foram os Chukchi, do nordeste asiático, tendo como função puxar trenós com pequenas cargas, mas percorrendo longas distâncias, com pouca comida e em perfeitas condições ainda que com temperaturas muito baixas.
Por serem de pequeno porte e relativamente leves, tornaram-se rápidos e gastam muito pouca energia. Esta característica é muito importante porque quanto menos energia eles gastarem com as tarefas, mais podem reservar para sobreviver às temperaturas extremamente baixas do Inverno Siberiano.
A título de exemplo e para perceberem a temperatura a que nos referimos, esta atinge facilmente os 60 graus negativos! A pureza da raça parece ter sido mantida pelos Chukchi durante todo o século XIV e são estes os verdadeiros ancestrais do actualmente conhecido Husky Siberiano. Foi com a corrida do ouro para o Alasca, no século XX, que a suas habilidades se tornaram conhecidas, e naquela época os trenós puxados por cães consistiam na única rede de transportes existente.
A competição entre equipas de cães deste tipo eram frequentes e o Husky começa a ganhar mais popularidade nesta área.
Durante a 2ª Grande Guerra Mundial a raça destaca-se pelo trabalho desempenhado na busca e resgate e a partir de então passou a ser conhecido mundialmente.
fonte. arca de noé